Kleina ficou. Oremos.

E depois de uma irritante novela que se arrastou por mais de um mês, o projeto de treinador chamado Gilson Kleina foi confirmado como o comandante que ficará na casamata alviverde durante a temporada de 2014, ano de nosso centenário. Um misto de inconformismo e desânimo tomou conta de mim na última noite de terça. Não é possível que um suposto “comandante” que fraqueja na hora de decidir seja o técnico do nosso centenário, o ano mais importante de nossa história.

Já debatemos o histórico dele e as razões pela qual ele não poderia permanecer, mas infelizmente, na noite de segunda o anúncio da permanência foi feito de maneira definitiva. Mais uma pedra pontiaguda para engolirmos.

Que Gilson Kleina é um sujeito trabalhador e bem intencionado, isso nunca duvidamos. Sempre questionamos a (falta de) capacidade dele, a falta de vontade de aniquilar um adversário e os próprios resultados. Foram 4 eliminações em mata-matas, algumas de maneira bem vergonhosa, inclusive acabando com o nosso ano já em agosto. 

Os que defendem a permanência do mesmo entoam a pergunta: “Ah, mas sairia o Kleina e quem entraria?” 

Não sei. Isso era tarefa para a diretoria analisar, especialmente se estivesse pautada em resultados, mas pelo visto, realmente ignoraram os torneios bons que disputamos esse ano e que fomos impiedosamente eliminados. Tomaram como base uma Série B na qual o Palmeiras pouco se impôs perante seus adversários – foram poucos jogos que jogamos com alguma contundência, de resto batemos o cartão de maneira maçante e até vergonhosa.

Também não sei qual critério foi utilizado para a permanência do mesmo – se é que houve algum. Como ficou evidente de que resultados ficaram em último plano ao ponderar uma renovação, tudo leva a crer que fizeram isso de maneira aleatória, como se ele fosse o último recurso disponível. Até outro técnico foi publicamente anunciado como alvo no meio dessa brincadeira (sim, esse é o termo) toda.

Gilson Kleina é o retrato da derrota e da falta de confiança do Palmeiras dentro de campo. E isso ficou ainda mais evidente após a coletiva de permanência, onde mostrou a confiança de um universitário calouro que é obrigado a fazer um seminário para veteranos e docentes. Uma lástima, mas teremos que aturar isso por mais um ano. Uma afronta para a nossa cultura palestrina, que sempre envolveu grandes comandantes que nos conduziam para as vitórias.

Resta torcer para que venham bons jogadores que deem liga para o time, mas conhecendo o modus operandi dele, não duvido nada de virem bons valores (ou não, vai saber) e o mesmo continuar sua insistência com peças do naipe de Wendel, Juninho, Ananias e Marcio Araújo como titulares.

Torceremos (ou oremos) e logicamente estaremos na arquibancada, já no dia 19 de janeiro contra a Linense, pelo Campeonato Paulista. Da minha parte, esperem mais pressão do que nunca. O centenário chegou e tudo que quero é que o Palmeiras seja vencedor de todos os torneios que disputaremos, já sofremos castigos demais nos últimos anos. Chega de mediocridade, não aguentamos mais.

1 comentários:

Essa renovação me deixou decepcionada!!! Como diz o texto, ja conhecemos o jeito que ele trabalha. Acho que 2014 é um ano muito importante pra ter o Kleina no Palmeiras fazendo escola treinador.

Reply

Postar um comentário